Aneel propõe redução de até 22% nos valores das bandeiras tarifárias

Aneel propõe redução de até 22% nos valores das bandeiras tarifárias

A  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira (10) uma redução de até 22% no valor das bandeiras tarifárias. O mecanismo aplica uma taxa extra na conta de energia quando a geração fica mais cara, principalmente por conta do acionamento de usinas térmicas.

A proposta ainda vai passar por consulta pública, e prevê reduções de:

3% na bandeira amarela, de R$ 1,343 para R$ 1,306 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos;

22% na bandeira vermelha patamar 1, que passaria de R$ 4,169 para R$ 3,24 por 100 kWh consumidos;

16% na bandeira vermelha patamar 2, que passaria de R$ 6,243 para R$ 5,264 por 100 kWh consumidos;

Os novos valores propostos pela Aneel devem valer para 2020 e 2021 e entrar em vigor a partir de 1º de junho. A proposta, no entanto, ainda pode ser alterada durante a consulta pública, que vai de 12 de março a 27 de abril.

Consumidores pagaram R$ 35 bilhões a mais na conta de luz com bandeira tarifária

Sistema de bandeiras

Em vigor desde 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada, possibilitando aos consumidores reduzir o consumo quando a energia está mais cara.

De acordo com o funcionamento das bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2, sendo 2 o mais alto) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

A bandeira verde significa que o custo está baixo e é coberto pela tarifa regular das distribuidoras – com isso, não há cobrança extra na conta de luz. O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento do custo de produção de energia e, por isso, há custo adicional.

O aumento do custo de geração está ligado principalmente ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.

Antes do sistema de bandeiras, o custo da geração de energia mais cara já era cobrado do consumidor, mas com um ano de atraso. O sistema permitiu a cobrança mensal do valor e a possibilidade de avisar os consumidores que o custo da energia está mais caro, para que ele possa optar por reduzir o consumo naquele momento.

Bandeiras tarifárias, nos valores atuais; Aneel propôs revisão. — Foto: Juliane Monteiro/Arte G1

A proposta ainda vai passar por consulta pública, e prevê reduções de:

3% na bandeira amarela, de R$ 1,343 para R$ 1,306 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos;

22% na bandeira vermelha patamar 1, que passaria de R$ 4,169 para R$ 3,24 por 100 kWh consumidos;

16% na bandeira vermelha patamar 2, que passaria de R$ 6,243 para R$ 5,264 por 100 kWh consumidos;

Os novos valores propostos pela Aneel devem valer para 2020 e 2021 e entrar em vigor a partir de 1º de junho. A proposta, no entanto, ainda pode ser alterada durante a consulta pública, que vai de 12 de março a 27 de abril.

Em vigor desde 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada, possibilitando aos consumidores reduzir o consumo quando a energia está mais cara.

De acordo com o funcionamento das bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2, sendo 2 o mais alto) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

A bandeira verde significa que o custo está baixo e é coberto pela tarifa regular das distribuidoras – com isso, não há cobrança extra na conta de luz. O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento do custo de produção de energia e, por isso, há custo adicional.

O aumento do custo de geração está ligado principalmente ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.

Antes do sistema de bandeiras, o custo da geração de energia mais cara já era cobrado do consumidor, mas com um ano de atraso. O sistema permitiu a cobrança mensal do valor e a possibilidade de avisar os consumidores que o custo da energia está mais caro, para que ele possa optar por reduzir o consumo naquele momento.