Consumidor recebe a conta bilionária da energia poluente

Consumidor recebe a conta bilionária da energia poluente

A reta final deste ano de 2021 evidencia como é difícil o processo de desmame de benefícios, subsídios e políticas públicas desenhadas sob medida para grupos que sugam com uma força vigorosa a competitividade do setor elétrico no país. Apesar do importante compromisso dos ministérios de Minas e Energia e da Economia pela eficiência do mercado de energia, a tendência do passado não foi revertida. Com efeito, foram tomadas diversas decisões que postergam para as próximas gerações a possibilidade de sermos referência mundial no processo de transição para uma energia barata, limpa e renovável.

No final de outubro, no auge da crise hídrica e em uma conjuntura mundial em que o preço das commodities energéticas está exorbitante, tal como o do gás natural, o governo decidiu contratar geração de energia nova ainda sob amparo da extinta MP da Crise Hídrica. Como consequência, contratamos quase 800 MW de uma energia que deve custar até R$ 1.600 por MWh, sendo que apenas a parcela de energia que consumimos nas nossas casas tem o valor de R$ 300 por MWh. Com isso, todos os consumidores devem pagar essa conta a partir do 2º semestre de 2022 e carregar esse peso até o final de 2025. O custo total dessa decisão? R$ 40 bilhões!

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