Armazenamento esperado para fevereiro é de 39,9% no SE/CO e de 23,7% no NE

Armazenamento esperado para fevereiro é de 39,9% no SE/CO e de 23,7% no NE

Para CMSE, risco de déficit é de 0% nos dois subsistemas pela média histórica e de 0,3% e 0,1%, respectivamente, pelas simulações do Newave.

O mês de janeiro encerrou com chuvas inferiores à média histórica para o período na maior parte do Brasil, e a energia armazenada nos reservatórios equivalentes ficou em 31,3% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, 81,9% no Sul, 17,8% no Nordeste e 32,3% no norte do país. O armazenamento esperado para o fim de fevereiro é de 39,9% (SE/CO), 78,8% (Sul), 23,7% (NE) e 49,1% (Norte), baixo para essa época do ano em três dos quatro subsistemas elétricos.

Os números foram apresentados na reunião mensal do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, realizada no Ministério de Minas e Energia nesta quarta-feira, 7 de fevereiro. Segundo o CMSE, o risco de qualquer déficit de energia esse ano 2018 é 0,3% no Sudeste/Centro-Oeste e de 0,1% no Nordeste consideradas as simulações do programa computacional Newave. Pela média histórica de vazões, o risco de faltar energia nos dois subsistemas até dezembro é de 0%.

No mês passado, apenas na região sul choveu acima da média histórica, com 191%. No Sudeste/Centro-Oeste, o volume de chuvas ficou em 96%; no Nordeste, em 36% e no Norte em 62% em relação às médias de longo termo – MLT.

Em fevereiro, a previsão para os próximos sete dias é de volumes maiores nas bacias dos rios São Francisco, Tocantins e Xingu, que podem ficar pouco acima da média. No Sul e na bacia do rio Paranapanema deve chover abaixo dos valores médios, e nas bacias dos rios Grande, Paranaíba e Madeira as precipitações devem ficar na média. Na semana seguinte as chuvas devem ser inferiores aos valores históricos no São Francisco e Tocantins, e próximo da média nas demais bacias do sistema interligado.