Sim, térmicas de R$ 52 bi

Sim, térmicas de R$ 52 bi

Não surpreenderam os cálculos realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do custo adicional das termelétricas impostas pelos jabutis da lei 14.182. O que surpreendeu foi a rebuscada nota do Ministério de Minas e Energia (MME) para contestar a ótima matéria do repórter Bruno Rosa. A matéria aborda um ponto central do PDE 2031, que são os efeitos das diretrizes utilizadas para atender à lei. A integração dessas usinas ao sistema deve seguir regras de otimização do parque gerador, onde prevalece a minimização dos custos totais.

No entanto, as diretrizes da lei exigem que essas UTEs operem 70% do tempo, uma agressão conceitual para uma oferta de base hídrica e de outras renováveis. Para que se tenha uma ideia, as hidrelétricas, em bons anos, operam 65% das horas do ano. Não há dúvida: pelo menos de 2027 e 2040 será frequente o uso ineficiente de recursos. Água que poderia gerar energia será desperdiçada. 

Confira o artigo completo de Edvaldo Santana em: https://blogs.oglobo.globo.com/opiniao/post/sim-usinas-termicas-de-r-52-bi.html