Geração solar com subsídio pode estar sendo vendida ilegalmente, e setor debate cobrar compensação

Geração solar com subsídio pode estar sendo vendida ilegalmente, e setor debate cobrar compensação

Estudo técnico feito a pedido de oito entidades do setor de energia, incluindo a Anace, desmonta pilares que sustentam a expansão da chamada MMGD (Micro e Minigeração Distribuída) e aponta indícios de irregularidades nesse modelo de produção, com a comercialização por empresas, o que é proibido por lei, e altos retornos. 

Beneficiada por subsídio, a modalidade costuma ser apresentada como a emancipação energética das famílias, que podem reduzir a conta de luz produzindo energia limpa com seu próprio painel solar em casa ou na modalidade remota, em fazendas, pelo sistema de cooperativas ou condomínios. 

O coordenador do trabalho, o engenheiro e pesquisador Marco Delgado, adotou modelos estatísticos e acadêmicos para demonstrar que, embora a política pública tenha sido necessária para esse tipo de geração, o seu uso prolongado criou efeitos colaterais negativos, principalmente por causa do subsídio, avaliado como excessivo. 

O estudo já foi apresentado ao Ministério da Fazenda. A expectativa é que possa chegar à Presidência da República. 

Confira a íntegra da reportagem aqui.