Hidrogênio para quê?
O entusiasmo em torno da perspectiva de o Brasil se colocar entre os principais players da indústria global fornecedora de hidrogênio de baixas emissões será um novo golpe na nossa competitividade industrial.
Afinal, a energia limpa e competitiva que o país pode produzir tem de ser destinada justamente à recuperação da nossa produção, agora num outro patamar.
As vantagens dessa alternativa iriam muito além da recuperação da produção doméstica: com um “selo verde”, nossos produtos devem ter espaço entre os itens de maior valor agregado no comércio internacional, substituindo justamente aqueles que, caso nos limitemos à exportação do novo energético limpo, serão produzidos além-mar com o nosso hidrogênio.
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Correio Braziliense
10/04/24