Hidrogênio e a embriaguez de subsídios
Não é difícil entender a importância do hidrogênio para qualquer novo processo de industrialização ou integração entre a indústria e o setor elétrico, escreve o professor Edvaldo Santana, no Valor Econômico.
Mas o problema está no detalhe do Rehidro, que trataria da política de hidrogênio de baixo carbono. Se você acha que os R$ 40 bilhões de subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético em 2025 é o fundo do poço, se prepare.
“O Rehidro, contudo, é um plágio da mesmice. Copia uma prática que põe num cercadinho VIP quem quer “embriagar-se” com subsídios, mas é o consumidor quem se esborracha. Da forma apresentada, é uma involução. Escolhe premeditadamente um subconjunto de usuários da eletricidade que herdarão a conta multibilionária e ficarão com cara de chave inglesa, como o bico do tentilhão. Há formas mais criativas e sensatas de estimular o essencial e estratégico H2”, conclui o artigo.
O texto completo está disponível em https://valor.globo.com/opiniao/coluna/hidrogenio-e-a-embriaguez-de-subsidios.ghtml
Valor
10/11/2023