Indústria química e petroleiras disputam nova regra para especificação do gás

A indústria química e produtores de gás natural divergem sobre revisão das especificações do insumo: enquanto o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) defende que a flexibilização das regras permitirá aumento da produção de gás, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) vê riscos na disponibilidade de etano para petroquímica.

O etano é um dos componentes do gás natural — bem como o metano, propano e butano. Pelas atuais regras da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a presença desses hidrocarbonetos no gás comercializado no país segue alguns limites pré-estabelecidos.

A ideia é que, com a flexibilização dos limites, os produtores possam aumentar o teor de etano no gás vendido no mercado. O problema é que aí sobraria menos da substância para a indústria petroquímica.

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