Engie e Inframerica assinam contrato para trocar diesel por energia limpa no Aeroporto de Brasília
A geradora Engie e a concessionária Inframerica formalizam hoje uma parceria para a troca de diesel por energia limpa no fornecimento de eletricidade para os aviões estacionados no Aeroporto de Brasília. O acordo prevê a substituição dos pequenos geradores a diesel, que hoje abastecem as aeronaves com energia elétrica, por um sistema que as alimenta diretamente dos 22 fingers. Além da diminuição de custo às companhias aéreas, a iniciativa promete reduzir em 17 mil toneladas por ano as emissões de gás carbônico do Aeroporto de Brasília.
Mercado Estratégico. A parceria com a Inframerica consolida a expansão da Engie em um dos mercados considerados estratégicos pela empresa no País e no exterior: o setor aeroportuário. Por meio de seu braço de soluções, a companhia já presta serviço de manutenção dos sistemas de climatização dos aeroportos do Galeão e de Belo Horizonte e tem o aeroporto de Natal, também administrado pela Inframerica, como seu cliente livre. A Engie está em vias de fechar um contrato para também migrar, em 2021, o Aeroporto de Brasília ao mercado livre. A empresa vê potencial para oferecer soluções a mais de 60% dos serviços de um aeroporto.
Eficiência operacional. Do lado da Inframerica, o projeto é mais uma das iniciativas para aumentar a eficiência dos aeroportos e reduzir o chamado “tempo mínimo de conexão”. A empresa tem planos de tornar o Aeroporto de Brasília um hub para voos internacionais no Brasil, competindo com Cumbica e Galeão. O menor tempo de conexão de transferência de passageiros e custos mais baixos para as aéreas são fatores importantes para a estratégia.
Desde que assumiu o Aeroporto de Brasília, a concessionária já reduziu de 1 hora para 35 minutos o tempo mínimo de conexão. A troca completa do diesel pelo sistema dos fingers acontecerá em 12 meses.