Interesse por gás de aterro cresce e ajuda no combate às emissões
Com potencial ainda longe de ser plenamente aproveitado, a geração de biogás e de biometano a partir de aterros sanitários e estações de tratamento de esgoto pode criar valor econômico para produtos do tratamento de resíduos e reduzir emissões de gases de efeito estufa.
Em 2022 foram mapeadas 91 plantas de biogás no setor de saneamento no país, alta de 32% em sobre o ano anterior. Destas, 66 são de produção de biogás a partir de aterros, com produção diária de 5,5 milhões de m3, segundo o estudo Panorama do Biogás, do Centro Internacional de Energias Renováveis e Biogás (CIBiogás).
Se somadas diferentes matérias primas, como resíduos agrícolas, a contribuição para o setor elétrico é de 105 megawatts – e deve chegar a 236 MW, com a entrada de 47 usinas autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a partir de 2022.
Já o aproveitamento do biometano, obtido por meio do refinamento e processamento do biogás, ainda dá os primeiros passos no país: a produção é de 390 mil m3 /dia, mas o potencial é de 6,1 milhões de m3 a partir dos resíduos sólidos urbanos e do esgoto sanitário, segundo a Associação Brasileira do Biogás (Abiogás).
Confira a íntegra da reportagem em https://valor.globo.com/publicacoes/especiais/saneamento/noticia/2023/10/20/interesse-por-gas-de-aterro-cresce-e-ajuda-no-combate-as-emissoes.ghtml
Valor Econômico
20/10/23