ONS: custo aumenta e alcança térmica a óleo no Nordeste
Custo marginal de operação médio de R$ 588,30/MWh alcançou a sua primeira usina a óleo para a geração dentro da ordem de mérito no submercado Nordeste.
A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação para o mês de junho alcançou a sua primeira usina a óleo com geração dentro da ordem de mérito. De acordo com o documento do Operador Nacional do Sistema Elétrico, são 43 MW tanto no patamar de carga pesado, médio e leve na Termopernambuco 3, cujo CVU é de R$ 572,16/MWh, localizada no submercado Nordeste. Esse é o resultado de um custo marginal de operação médio de R$ 588,30/MWh estabelecido para a semana operativa que se inicia neste sábado, 14 de julho.
O valor do custo marginal de operação está equacionado em todo o país. Esse é o resultado da carga pesada e média a R$ 594,33/MWh e a leve a R$ 577,71/MWh.
A geração térmica programa para a semana operativa aumentou para 13.190 MW médios. A maior parte, como é esperado, por ordem de mérito, com 8.680 MW médios. Outros 4.509 MW médios são por inflexibilidade. Há a ordem de importação de energia do Uruguai por meio das estações conversoras de Rivera e Melo, ao montante total de 300 MW médios na carga média e 200 MW médios na leve.
Segundo os dados do ONS, a expectativa de afluências recuou em quase todo o país, mantendo-se apenas no Nordeste, onde está a menor previsão de vazões com 36% da média histórica.
No Sudeste/Centro Oeste a previsão é de encerrar julho com energia natural afluente de 71% da média de longo termo, ante 73% da previsão original da semana passada. No Sul a queda foi mais expressiva, passou de 76% para 63% da MLT. No Norte aumentou de 74% para 76% da MLT.
Para completar o quadro, a previsão de carga aumentou consideravelmente. Na versão anterior do PMO a projeção era de crescimento de 3,7% e agora passou para 4,3% na comparação com julho de 2017. Se essa previsão se confirmar, serão 63.826 MW médios, sendo o destaque para a expansão no SE/CO com alta de 5,7%. No Sul o indicador é de aumento de 2,7% e no NE de 5,8%. No Norte a projeção está no sentido contrário, queda de 4,2%. No início do mês a expectativa era de crescimento de 3,5% da carga.
O nível operativo dos reservatórios que é esperado para o final do mês está mais baixo do que o estimado no início de julho nos dois maiores submercados. No SE/CO onde esperava-se chegar no dia 31 com 36,1% do volume armazenado já está em 34,8%. No Sul recuou de 57,1% para 50,8%. No Nordeste houve até um leve aumento, passou de uma estimativa inicial de 34% para 34,4% e no Norte uma redução de 0,1%, para 69,2% da capacidade total.