Portaria 455: benefícios dividem o mercado livre
O presidente da Anace, Carlos Faria, participou de reportagem especial do CanalEnergia sobre a Portaria 455. A associação defende a adoção de regras especificas quando eventos específicos como paradas não programadas de plantas e que o montante referente a essa unidade fosse desconsiderado em termos de penalização. Para Faria, essa medida traria novos custos ao País. “Esse será mais um componente do chamado Custo Brasil, que lima a possibilidade do setor produtivo poder concorrer com as indústrias de outros países”, afirmou ele. Além disso, defendeu o executivo, a possibilidade de que os grandes consumidores possam exercer o direito de cessão de excedentes ficará comprometida com a 455. Justamente pela necessidade em se antecipar a contratação de energia, a tendência é de que ocorra sobrecontratação e, com isso, menos agentes tenham que recorrer a esse mercado para recompor contratos.