cheap car rental west virginia car rent sharjah impala rent a car dubai cheap car rental mei rentalcar rent ferrari dubai best monthly car rental in dubai grand royal rent a car dubai infiniti q50 rent a car dubai cheap car rental uk airports to let dubai cheap car rental cairo international airport car rental in dubai for new license cheap car rental wat dubai lamborghini mieten rent a car promotion dubai maserati car rental dubai mercedes pre owned dubai exford rent a car dubai kings car rental cheap car rental dbv car hire california mustang shop for rent near me

Uso de fontes alternativas deve aumentar

Uso de fontes alternativas deve aumentar

Responsáveis por quase 20% do potencial energético instalado no país, as fontes renováveis têm papel importante no mercado livre de energia. De acordo com as regras do Ambiente de Contratação Livre (ACL), os consumidores especiais – com demanda entre 0,5 MW e 2,99 MW – devem comprar apenas a chamada energia incentivada, que é produzida por usinas eólicas, fotovoltaicas, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas.

“As fontes alternativas são uma tendência mundial e devem crescer ainda mais por causa das instabilidades do clima, que afetam diretamente as hidrelétricas”, explica o engenheiro elétrico e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, José Roberto Soares. Ele destaca vantagens para a ampliação das fontes renováveis no Brasil: “Estamos em uma região tropical, com sol e vento o ano todo”. Ele também destaca os custos mais baixos da produção de energia renovável. “Enquanto uma usina hidrelétrica leva dez anos para ser construída e provoca grande impacto ambiental, um parque eólico pode ser erguido em um ano e é muito mais barato.”

Um dos desafios enfrentados pelas fontes renováveis refere-se à geração intermitente (sujeita a interrupções), já que os parques dependem de fatores naturais para produção, como sol e ventos. A solução, de acordo com especialistas, é a integração entre as matrizes e a substituição da fonte energética em caso de problemas operacionais, já que o armazenamento industrial das energias limpas, pelo menos por enquanto, ainda é muito caro. “A intermitência (das fontes renováveis) é um desafio não só no Brasil, mas no mundo todo.

Nossa grande vantagem em relação aos outros países é o potencial dos nossos reservatórios hidrelétricos para o suprimento do consumo”, diz Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

A diversidade de matrizes e integração dos sistemas também são medidas apontadas pelo sócio-diretor da FDR Energia, Erick Azevedo, para evitar problemas de geração intermitente de energia. “Nenhum sistema consegue operar apenas com 100% de energia alternativa. Uma área que depende muito da energia eólica, por exemplo, deve estar ligada a outro sistema, como o térmico”, explica. Com R$ 140 milhões de faturamento e 120 MW médios comercializados por mês, a FDR atua nas áreas de comercialização de energia e estruturação de ativos.

Entre as fontes alternativas, a biomassa ganha destaque e responde por 9% da potência energética instalada no país. No ano passado, foram gerados 25.482 GWh de bioeletricidade no país, 6,8% a mais do que em 2017. Deste total, 69% foram destinados ao mercado livre de energia e o restante para o mercado regulado ou cativo. Os números são da União da Indústria da Cana de Açúcar (Unica), com base em dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Entre as vantagens apontadas para a biomassa está a proximidade dos grandes centros consumidores de energia, o que diminui os custos de transmissão e perdas. O bagaço da cana-de-açúcar utilizada na produção do etanol é a principal matéria-prima utilizada para a biomassa, com 84,1% do total. “A maior parte das usinas está na região centro-sul, onde fica o maior mercado consumidor de energia brasileiro”, diz o gerente de bioeletricidade da Unica, Zilmar Souza.

Outra vantagem é a baixa intermitência da bioeletricidade. O pico de produção coincide com a seca nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, quando os reservatórios de hidrelétricas perdem volume. “Somos considerados um produto sazonal e não intermitente”, diz.